Delírios, histórias, contos
Falar sobre pessoas, suas histórias, sonhos me fascinam. Temos o poder de (des)construir e expressar tudo o que se passa ao nosso redor, logo, somos personagens principais de toda e qualquer transformação! Boa leitura.
terça-feira, 18 de junho de 2013
A canção tocou na hora errada em tempos sociais
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Paradoxo
Estradas paralelas nunca se cruzam. Verdades absolutas foram impostas e desejos esbarraram em seus maiores medos. Talvez não tenha sido possível encontrar explicação. Jorge de Lima, sábio poeta e escritor escreveu certa feita:
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Parte II

Os dias passam os novos vizinhos vão se adequando a nova moradia. Edith faz questão de ser prestativa. Como não cozinhavam fizeram um acordo com a mãe de Edith para fazerem as refeições em sua casa. Cada vez mais o casal se aproximava.
Edith só pensava em Jack. Mal sabia ela que havia encontrado seu 1º amor. Aquele que nos deixa marcas que ficarão gravadas na memória e nem tempo, nem outros relacionamentos apagam. Acordava suspirando pela casa. Vivia no mundo da lua. Desejos de uma adolescente por um homem mais velho, experiente.
Alguns meses se passam e Edith vê Jack se envolver com algumas moças da região. O ciúme é intríseco. Ela não consegue esconder. Em seus pensamentos a idéia de tê-lo como namorado a faz viajar sem sair do lugar. Suspiros enchem o ego da adolescente que não sabe como fará para chegar até Jack e declarar seu amor...
segunda-feira, 23 de março de 2009
O reecontro - I

A primeira vez que se viram foi numa festa no interior. Edith ficou completamente apaixonada por Jack. Ele sequer a percebeu. Tinham amigos em comum. Ele dançava como ninguém e aquele gingado a deixou atordoada. Os dez anos de diferença faziam com que Jack não prestasse atenção naquela garota que acabara de entrar na puberdade.
Os dias se passaram e Edith voltou para casa. Havia ido passar as férias escolares na casa de amigos. Em sua cabeça a idéia de poder um dia estar com aquele homem a faziam ter planos de construir uma família. Mas como pensar isso sem ao menos saber se iriam se ver novamente?
Sua mãe quis saber o motivo dos suspiros da jovem e ela logo lhe confidenciou:
- Mãe conheci o homem da minha vida!
Talvez Edith pudesse ter razão, mas para sua mãe ela ainda era uma garotinha e não estava preparada para viver um relacionamento amoroso.
- Você ainda é muito jovem Edith e eu não quero saber dessas histórias de namoro. Tens que estudar pra ser alguém melhor que eu, ou você quer viver como eu?
Sua mãe tinha razão. Jack nem a reparou, como poderia um dia vir a se apaixonar por ela?
Alguns meses se passaram e uma bela noite Edith ficou sabendo que a casa vizinha havia sido alugada por um grupo de autônomos da mesma cidade onde conheceu Jack. Logo, procurou saber quem seriam seus novos vizinhos. Para sua supresa, ele chegaria na manhã seguinte.
Qual seria a sua reação? Será que ele lembraria dela? Que concincidência vir morar justamente ao lado de sua casa. Pela manhã escutou a chegada do caminhão de mudança e correu ao portão. Estava anciosa para revê-lo!
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
The End

Os dias passam e a Ana toma uma decisão mirabolante: iria até o Paraná para olhar nos olhos de Bento e perguntar o porquê de toda aquela mentira. Mas, para isso teria que juntar grana, além de se conter para não falar a história a Bento pelo MSN ou por telefone. Isso levaria tempo, então começou a planejar com ele a viagem.
As datas, horários, passeios a serem feitos. Tudo como haviam pensado um dia, quando ainda acreditava que estava vivendo um sonho. O plano de Ana era simplesmente ir ao Paraná, aproveitar todas as "mordomias" oferecidas por Bento e somente no final da viagem contar que já sabia de toda história.
Por várias vezes ela tentou fazer com que ele mesmo tocasse no assunto e contasse a verdade. Mas ele parecia acreditar na mentira que vivia. Mentira sim, pois alguém que sai do seu Estado, tendo um "suposto" relacionamento, para conhecer alguém, pelo simples fato do desafio, vive uma vida de novela, onde o principal ator é ele.
Os meses passam e chega, enfim, o dia da viagem. Ana está empolgadíssima. Dias antes havia conversado com Laura como executaria o plano. Laura ainda insistiu em saber se amiga tinha certeza do que iria, pois, de uma forma ou de outra, estava arriscando um comportamento de alguém que ela achava conhecer.
No aeroporto Bento a espera com um sorriso ímpar. Já Ana o saúda com um sorriso Monalisa. Ele não entende, mas a abraça com toda sua força e sussurra: quanta saudade! Durante o percurso para a sua instalação Ana pergunta o que ele fez para ser dispensado no trabalho por cinco dias.
Em sua cabeça ela imaginava, qual desculpa ele inventou à Simone para não vê-la durante esses dias? E o pior, como ela acreditou? Ela deveria ser muito cega! Isso sim, bastante cega. Como não desconfiava dele? Ou melhor, como confiava nele? Ah, ela nem podia reclamar, afinal tinha acreditado em suas palavras por 3 meses.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Parte V

Parte IV

No trabalho o pensamento está em Bento. Em casa as marcas são de Bento. Com os amigos a conversa é sobre Bento. Em seu corpo o odor é de Bento. Na internet a procura é sobre os assuntos de interesse de Bento. O aniversário dele está próximo e Ana se lamenta em não poder estar ao lado do seu amado.
Para impressionar envia um presente pelo Correio: uma foto num porta-retrato tirada em um dos momentos mágicos em Maceió e uma camisa como recordação do sotaque nordestino. A ansiedade em saber o que Bento achou do presente aumenta e ela não vê a hora de conversarem a noite.
Mas a dúvida persiste: e aquela moça? Ao fuçar novamente o perfil do amigo de Bento, Ana descobre uma amiga da moça nas marcações das fotos. Ao visitar o perfil desta amiga descobre que a mulher que aparece nas fotos ao lado de Bento também tem perfil no site de relacionamento.
Quando ia bisbilhotá-lo Bento entra na net e a curiosidade de saber o sentimento com relação ao presente é maior e Ana deixa para mais tarde o compromisso de levantar quem ela seria. Bento se emociona ao se referir ao presente que Ana enviou. Diz que a foto vai preencher a cômoda que fica em frente a sua cama, para que todos os dias ao acordar possa ver o quanto foi feliz naqueles dias.
A conversa dura um longe tempo, mas Bento está cansado e diz que vai dormir. Enquanto isso Ana resolve ver o perfil da misteriosa mulher e tem uma descoberta que não imaginava acontecer...